segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quebrantamento ou Clímax da Emotividade?

Em tempos de tanta coisa acontecendo no "mundo gospel" e nominações adjacentes, penso que é importante refletir nas diferenças existentes entre "Quebrantamento" e "Clímax da Emotividade". 
Primeiramente é necessário conceituar isso aí, não é? Então vamos lá:
1. Quebrantamento – Sentimento de profundo pesar, seguido de arrependimento pelo(s) erro(s) cometido(s); dor profunda no coração pelo(s) pecado(s) cometido(s).
2. Clímax da Emotividade – Auge da comoção; apogeu da efervescência das emoções; ápice de determinado momento de confusão das emoções. 
Assim, em se tratando das “modernidades” e “invencionices” do “mundo gospelizado” tem-se aqui uma grande, e já bem nítida, diferenciação: O Quebrantamento Espiritual resulta em conscientização de pecados cometidos, arrependimento e o sincero buscar da restauração de vida, diante de Deus; O Clímax da Emotividade resulta em confusão de sentimentos num misto de alegria e tristeza, expressões de sorriso e lágrimas, gritos e urros ininteligíveis e muitas outras estranháveis manifestações, sendo que nada disso produz mudança de vida, nem arrependimento e desejo de abandono do pecado e nem tão pouco conduz busca por restauração de vidas.
Portanto, cabe analisarmos como está o nosso relacionamento com Deus. O que está sendo produzido em nós é quebrantamento ou estamos sendo levados “no bico” do clímax da emotividade? Para responder isto, avaliemos se estão havendo mudanças em nossas vidas.
Se a tua relação com Deus é apenas um momento de comoção com choros, gritinhos de histeria, mãos balançando de um lado para o outro, e nada de viver em novidade de vida, então, isso tudo não passa de Clímax da Emotividade e precisas urgentemente ter um encontro verdadeiro com Jesus Cristo.
Pensa nisso!

Graça e Paz!

Cantata de Natal - 2012: "Celebrando Jesus" - Depto infantil da IPB em Padre Miguel


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Moto Cantado das UPH's


O Dízimo é Obrigatório ou Voluntário?


Minha avó dizia: “Depende do dependendo”... É uma forma diferente de dizer que os fatos e as coisas ditas têm, no mínimo, duas versões. Aqueles que querem se defender, ou defender uma ideia da qual são contrários, dizem que “depende do ponto de vista”; os que querem “justificativas” afirmam que “é uma questão de interpretação”. Os filósofos de plantão vão questionando “por que ou para quê?”, “de onde ou para onde?” e etc. Quer ver um exemplo? Se encontrarmos um papel escrito “6”, caído ao chão, haverá muitos que dirão ser o algarismo “seis” e aqueles que afirmarão se tratar do algarismo “nove”. Nesse caso, “depende da forma que se vê”. Assim também são as questões que envolvem a interpretação de questões doutrinárias, ou dogmáticas. O dízimo, por exemplo: É obrigatório ou voluntário? O dízimo só tinha validade na Lei Mosaica ou tem validade, também nos tempos da Graça? Para entender se há, ou não, legalidade da questão do dízimo é necessário que se entenda a origem e a significância aplicada do mesmo. É necessário estudar e entender o dízimo em pelo menos três formas:

Antes da Lei
Parece que o dízimo era voluntário. Não há nenhuma menção de obrigatoriedade de dízimo nessa época. Temos apenas dois exemplos bíblicos de dízimo, sendo um com Abraão (Gn 14.20): "E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo". Aqui encontramos Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, e não era só de alimentos, mas também de prata e ouro. Gn 14.11 diz que Abraão Tomou todos os bens de Sodoma e de Gomorra, e no versículo 20 diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Então temos dízimo em moeda. Outra passagem, agora com Jacó, em Gn 28.22: “Então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. Isto não quer dizer, que apenas estes dois homens praticaram o dízimo. Se eles o fizeram é porque havia exemplos de outras pessoas, logo, a prática existia. Contudo, não encontramos nenhuma regra para se dizimar antes da Lei.

Durante a Lei
Aqui a coisa muda de figura. Deus exige do povo a entrega dos dízimos. Os dez por cento passam a ser uma obrigatoriedade do povo hebreu para com a casa do Senhor, pois esse dízimo seria o que iria alimentar os sacerdotes e suas famílias, já que os mesmos viviam em função do serviço religioso. Então, dez por cento de tudo o que era produzido deveriam ser entregues da Casa do Tesouro. Esta obrigatoriedade vigorava nos dias de Jesus: Mt 23.23 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas”; Lc 18.12 – “Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. O que muitos alegam é que o dízimo no AT era dado em cereais, animais, e outros produtos da terra, mas nunca em dinheiro. Por isto a forma de se dizimar hoje é errada. Bom, sabemos que para tudo há um propósito. Por que Deus exigiu o dízimo em cereais, animais, e demais produtos da terra em vez de dinheiro? Isto se deve ao fato de o dízimo ser as primícias de tudo o que se produz. Deus não exigia apenas o dízimo. Deus exigia as PRIMÍCIAS. Os primeiros frutos, os primeiros animais deveriam ser dados ao Senhor quem deu a eles a terra para plantar, o gado para lhes proporcionar riquezas, etc. Deus tirou o povo do Egito no qual eram escravos e tudo o que eles produziam era para Faraó. O povo não possuía nada seu. Mas quando Deus lhes dá a terra, lhes dá a liberdade e o poder de possuírem o que era deles de fato. Então Deus exige as primícias da terra em gratidão ao que fizera por eles. Para que o povo nunca esqueça que Deus é o dono de tudo. Então quando faziam as colheitas, antes de venderem os produtos, primeiro tiravam as primícias e ofertavam ao Senhor. Por isto não dizimavam em moeda, pois não podiam negociar as primícias do Senhor. O dízimo tem também este propósito: Fazer-nos entender que o que temos, temos por causa de Deus.

Depois da Lei encontramos também o dízimo
É aqui que a polêmica começa. Para os defensores do fim do dízimo, o Novo Testamento não valida o dízimo. Será que não? O argumento de Mateus 23.23 é rejeitado pelos que não aceitam a validade do dízimo hoje, pois dizem que Jesus está falando a pessoas que viviam sob a lei. Mas eu pergunto, para quem Jesus iria falar se todos viviam debaixo da Lei em sua época, inclusive Jesus? É bom não esquecermos que a Igreja só veio a ser inaugurada após a morte e ressurreição de Jesus. Portanto era impossível Jesus se diririr a Igreja, propriamente dita, se a mesma ainda estava oculta. Então quando Jesus disse ao fariseu que ele deveria continuar dando o dízimo e também não esquecer de praticar os bons costumes, Jesus não estava apenas censurando, mas ensinando como convém um servo de Deus se portar. Outro argumento dos defensores do fim dos dízimos é que os apóstolos não falaram de dízimo à igreja. Eu entendo que a razão de os apóstolos não mencionar diretamente o dízimo na igreja, em seus dias, é pelo fato de que este não era um problema existente na igreja. Os crentes primitivos eram tementes a Deus e vinham de uma tradição milenar, onde dizimar era uma obrigação, então para eles o dízimo era uma coisa lógica e faziam isto já por natureza, não havendo necessidade de se falar no assunto. Ilustração: Igreja na Coréia - Alguém perguntou ao membro de uma igreja na Coréa do Sul se todos os membros eram dizimistas. O membro respondeu "pode existir membo que não seja dizimista?". Os cristãos do primeiro século levavam tão a sério a questão dos dízimos e ofertas que eles chegavam ao ponto de vender suas propriedades e levar o dinheiro aos pés dos apóstolos para que o dinheiro fosse usado conforme as necessidades da igreja. (At 4.34). Eles não eram obrigados a vender seus bens e doar à igreja, era o Espírito Santo quem os constrangia a isto. Eles davam muito mais do que 10%. Eles davam tudo. A diferença do dízimo da Lei com o dízimo da Igreja é que na Lei davam-se as primícias e viviam do resto. Na igreja do primeiro século, davam-se tudo e dividiam tudo. Atos 2. 44 diz que os crentes tinham tudo em comum, ou seja, nada era deles próprios, mas da comunidade. Portanto, na Graça, nós não somos obrigados a dar, mas somos constrangidos pelo Espírito Santo a doar tudo o que temos ao Senhor. Nós mesmos somos propriedade de Deus, logo, não vivemos para nós mesmos (Gl 2.20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim..”.

Conclusão
O dinheiro que a igreja recebe dos fiéis deve ser usado em benefício dos fiéis. Assim como os impostos e taxas que são cobrados da sociedade pelo Governo devem ser usados para o benefício dos cidadãos, assim são as contribuições que fazemos na igreja. Os que trabalham por tempo integral na obra do Senhor, devem desfrutar dos benefícios arrecadados porque isto é bíblico, 1Co 9.10; 1Tm 5.18. Mas não devem abusar das finanças da igreja, porque elas não lhes pertencem.

Diretoria FeUPH Carioca 2013

PRESIDENTE: Paulo Pereira Lopes - IPB em Padre Miguel.
SEC EXECUTIVO: Dc Ismar Barbosa Leite - IPB Vila Nova
VICE PRESIDENTE: Pb Samoel Barreto Velasco - IPB Padre Miguel
SECRETÁRIO: Dc Zuclaudio Silva da Costa- IPB Piraquara
TESOUREIRO: Pb Daniel dias dos Santos - IPB Padre Miguel